quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

GC32R0K - Fire Department/Bombeiros-B. V.Cruz de Malta

Esta cache faz parte do projeto global dedicado aos Bombeiros. Projeto Bombeiros/Fire Department - Este é dedicado aos Bombeiros Voluntários Cruz de Malta, cujo quartel se situa no Largo do Leao. Foi publicada em 21/Agosto/2013, registou até hoje mais de 410 visitas. O FTF (1º a encontrar) pertence ao "Carlostita". 





Projeto Bombeiros/Fire Department 
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Cruz de Malta





Fundação em  26 ou 27/09/1918
Largo Leão 10/1
1000-188 LISBOA




Bombeiros Voluntários da "Cruz de Malta"
A pouco mais de cinco anos de completar um século de existência, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da “Cruz de Malta”, com o seu quartel-sede na Praça do Leão, em Lisboa, associou-se às Comemorações dos 900 Anos da Bula Pie Postulatio Voluntatis, de Pascoal II, que reconheceu e conferiu protecção ao Hospital de São João, fundado em Jerusalém. Esta importante efeméride para a história da Ordem esteve assim na origem da Cerimónia que hoje teve lugar no quartel-sede dos Bombeiros Voluntários da "Cruz de Malta", e contou com a presença de S.E. o Senhor Embaixador da Ordem de Malta em Portugal, Dr. Miguel de Polignac de Barros, S.E. o Senhor Conde de Albuquerque, presidente do Conselho da Assembleia dos Cavaleiros Portugueses, o Senhor Dr. João Pedro de Campos Henriques, secretário do Conselho da Assembleia dos Cavaleiros Portugueses, o Senhor Tenente-Coronel João Alvelos, Assessor do Hospitalário, e Duarte Pizarro, em representação do Corpo de Voluntários.




O contexto histórico-social da segunda década do século passado, caracteriza-se pela ocorrência e decorrências do primeiro conflito bélico mundial (1914-1918) a que se somaram algumas epidemias, nomeadamente a denominada Gripe Espanhola (1918-1919), identificada no começo de março de 1918 em tropas dos Estados Unidos, mas que em outubro de 1918 estava já espalhada por todos os continentes, tornando-se numa pandemia mundial. Com efeito, apesar de pouco duradouro, tratou-se de um flagelo extraordinariamente violento e mortal que ao fim de seis meses tinha já dizimado cerca de 25 milhões de pessoas, havendo estimativas que apontam mesmo para um número duas vezes maior.
Em 27 de setembro de 1918, volvidos apenas 19 anos desde a fundação da Assembleia dos Cavaleiros Portugueses da Ordem de Malta, um grupo de Cavaleiros, motivado pelo espírito fundador e por preocupações assistencialistas decorrentes, nomeadamente, da epidemia que então grassava impiedosamente, funda a 1.ª Secção Auxiliar de Socorros da cidade de Lisboa, com a designação de Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da “Cruz de Malta”, sob o lema "Pro Fide et Pro Utilitate Hominum".
Um lema que nos recorda o espírito que esteve na origem da fundação da Ordem há mais de 900 Anos em Jerusalém e coincide com o ambiente de Fé que se começava então a viver em Portugal com as Aparições de Nossa Senhora, em Fátima, pouco mais do ano antes da fundação deste Corpo de Bombeiros. Em pouco tempo, os Bombeiros Voluntários da "Cruz de Malta", para além dos serviços prestados na sua área de influência, estavam na estrada a auxiliar os peregrinos a Fátima, tal qual a Ordem o faz ainda hoje, tal qual a Ordem o fez outrora aos peregrinos à Terra Santa.
O espírito de Fé, de voluntariado e assistencialismo que une a Assembleia dos Cavaleiros Portugueses da Ordem de Malta e a Associação dos Bombeiros Voluntários da “Cruz de Malta”, que entretanto fizeram o seu próprio caminho, teve assim hoje um feliz, enriquecedor e promissor encontro com a história.

Com a devida vénia à Associação dos Bombeiros Voluntários da "Cruz de Malta", apresentamos seguidamente algumas fotos do seu arquivo histórico.









segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

GC32QZT - Fire Department/Bombeiros- B.V. Lisbonenses

Esta cache faz parte do projeto global dedicado aos Bombeiros. Projeto Bombeiros/Fire Department - Este é dedicado aos Bombeiros Voluntários Lisbonenses. Foi publicada em 28/Dezembro/2013, registou até hoje mais de 550 visitas. O FTF (1º a encontrar) pertence ao "WIMM Team". 


Projeto Bombeiros/Fire Department 



A 12 de Dezembro de 1910, os Bombeiros Voluntários Lisbonenses foram fundados.

O seu 1º Quartel foi na Rua das Flores em 1911, e o 1º Comandante: Eduardo Augusto Macieira, o seu primeiro Presidente da Direcção foi: Carlos Vasques, e o primeiro Presidente da Assembleia Geral foi: Eduardo Ferreira Pinto Basto

Depois mudaram-se para o 2º Quartel na Av. Duque de Loulé em 1914, e o 3º e último (actual) na Rua Camilo Castelo Branco em 1925

Na data da sua fundação a ‘Associação dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses’, já dispunha do seguinte material: bomba automóvel; 450 metros de mangueira nova, para a mesma; 1 bomba de caldeira; 1 carro de pronto socorro braçal; 1 manga de salvação; 4 escadas de ganchos; 2 lances de escadas de molas; 10 agulhetas; 1.150 metros de mangueira estreita; 1 maca braçal, coberta; 6 macas padiolas.
‘O Corpo Activo ficou composto por 24 bombeiros, previamente examinados pelo Comando do Corpo de Bombeiros Municipais, sendo 3 de 1.ª classe, 3 de 2.ª, 11 de 3.ª e 7 maquinistas. O Comando pertencia a John B. Jauncey (então Chefe da Divisão Auxiliar), Eduardo Augusto Macieira (Chefe de Secção) e Horatio Jauncey (Chefe da Secção, adido).



O material era pintado a cinzento, com traços vermelhos e letras doiradas.
???Permitimo-nos chamar a atenção para o facto de, pela primeira vez em Portugal, entrar uma viatura automóvel para o serviço de incêndios. Tratava-se de uma potente bomba, marca "Ferbeck", adquirida por Eduardo Augusto Macieira a José da Fonseca Cruz, representante da marca que havia feito inúmeras tentativas para a vender aos serviços oficiais.


São, por isso e indiscutivelmente, os Bombeiros Voluntários Lisbonenses a quem cabe a honra de ter introduzido em Portugal o sistema automóvel no serviço de incêndios, facto que realçam com justificado orgulho.
E é calcular a sensação que o facto produziu na opinião pública de então, tanto mais que a Corporação oficial se encontrava à míngua de material…


Pouco tempo depois surgia, também por iniciativa desta Associação, a primeira viatura automóvel para serviço de socorro a feridos em Portugal.



Era uma ambulância que além de um pequeno arsenal cirúrgico e todo o material para pensos e tratamentos de urgência, transportava macas braçais para condução de feridos, uma tenda em lona, enfim um pequeno hospital de sangue, volante, que tantos e tão valiosos serviços prestou numa época em que eram bem escassos os meios de proporcionar socorros urgentes às vítimas de graves desastres.


Para se fazer uma ideia do espírito de sacrifício e da férrea vontade dos componentes do Corpo Activo, basta dizer que não havia camarata para piquetes, pernoitando os Voluntários nas macas existentes e até por vezes no chão. Para lavagem do pessoal, quando este regressava, completamente sujo dos fogos, ou quando, de manhã, necessitava de fazer os rudimentares cuidados higiénicos, utilizava-se uma grande selha de madeira, que servia de lavatório comum…

Num anexo instalado nos baixos de uma propriedade pertencente à Casa Palmela, fez-se uma camarata onde pernoitava um grupo de condutores escolhidos entre os mais destemidos e categorizados "galegos da bomba" que então existiam, também, é claro, deficientemente instalados. Convém acentuar que nessa altura o material era todo de tracção manual ou a gado.

Com vista ao tratado de Aliança que estava em preparação com a Benemérita Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha, é solicitada ao Comando dos Bombeiros Municipais, em 19 de Dezembro de 1911, autorização para a organização de um quadro de pessoal de ambulância, nas seguintes bases: 4 médicos, 4 farmacêuticos hospitalares, 4 enfermeiros hospitalares e 20 enfermeiros auxiliares.


O material de saúde então existente era: 1 carro ambulância automóvel; 1 maca rodada; 2 macas braçais; 6 macas padiolas.Concedida essa autorização, foi firmado o Tratado de Aliança em 8 de Janeiro de 1912.’.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

GC32QZD - Fire Department/Bombeiros - B.V. de Lisboa

Esta cache faz parte do projeto global dedicado aos Bombeiros. Projeto Bombeiros/Fire Department - Este é dedicado aos Bombeiros Voluntários de Lisboa. Foi publicada em 09/Fevereiro/2013, registou até hoje mais de 220 visitas. O FTF (1º a encontrar) pertence ao "Team Ribeiro".  

Translation    


Projeto Bombeiros/Fire Department 






Os Voluntários de Lisboa, sedeados no Largo do Barão Quintela, foram a primeira associação do género a ser fundada em Portugal, e talvez na Europa, apenas sustentada por sócios. Já lá vão quase 142 anos. Ainda hoje se mantém o pagamento de uma quota anual, mas é apenas simbólica: 2,50 euros. Historia da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lisboa in http://bvlisboa.com.sapo.pt/Paginas/historia.html
Em 1868 a Farmácia Azevedo, no Rossio, era o ponto de reunião de destacadas personalidades, numa época em que o serviço de incêndios na capital não estava à altura do que deveria de ser. A população da cidade deveras se preocupava com os numerosos e violentos incêndios que, por toda a cidade, se manifestavam sem ser possível dominá-los convenientemente por deficiência de pessoal e material, dada a exígua verba destinada pelo erário municipal aos respectivos serviços. Às conversas da Farmácia Azevedo assistia Guilherme Cossoul, que em dia de acesa discussão com o vereador do Serviço de Incêndios, Dr. Isidoro Viana, alvitrou que se organizasse uma Companhia de Voluntários Bombeiros a exemplo do que se fazia no estrangeiro. Cossoul soube contagiar os ouvintes, fez propaganda e, no mesmo mês, promovia uma reunião no edifício da Albegoaria Municipal, onde estava instalada a Inspecção dos Incêndios. Esta reunião deu corpo à formação da Companhia de Voluntários Bombeiros, sob o lema HUMANITAS, VITA NOSTRA TUA EST. Integraram esta primeira formação Abraão Athias, Domingos, Henrique F. Jauncey, Eduardo Costa Coimbra, Guilherme Cossoul, Francisco Alfredo Nunes, Isidoro José Viana, o Visconde de Ribamar, Darlaston Shore, John B. Jauncey, Yosef Amzalak, Francisco Gellespie, António Campos Valdez, André de Aquino Ferreira, Manuel Nunes Correia Júnior, José Mendes de Carvalho Júnior, Walter Daggs, João Maria da Silva, Francisco Manuel Mendonça, Carlos Nandim de Carvalho, Oswald B. Ivens, José Vargas Ollero, Horácio Jauncey, o Capitão Felipe de Mesquita, Francisco Alves da Silva Taborda e Carlos José Barreiros. Guilherme Cossoul foi nomeado Capitão-Chefe dos Bombeiros Voluntários por El Rei Dom Luís, e empossado Comandante da nova Companhia, sendo alugada uma casa na Travessa André Valente para quartel e recolha da bomba braçal, encomendada ao Industrial Cannel por 180.000 réis. Na Travessa André Valente recrutaram-se condutores e os aguadeiros dos Chafarizes de São Paulo, Rua Formosa, Tesouro Velho e Carmo. Marcaram-se exercícios para todas as quintas-feiras, e assim tornou-se realidade a aspiração daqueles beneméritos cidadãos.
O Príncipe D. Carlos adere como sócio para que a Companhia ostentasse o Título de Real, e na histórica tarde de 18 de Outubro de 1868 fazia-se, no pátio da Albegoaria Municipal, o primeiro exercício público, com bomba. O baptismo de fogo dos novos bombeiros deu-se na madrugada de 22 de Outubro de 1868, no edifício das Tercenas, na Travessa da Praia de Santos, 1 a 7. O povo, apreciando e querendo distinguir os novos soldados da paz, que tanto entusiasmo mostravam na sua arriscada e desinteressada missão, passou a distinguí-los com a denominação de Bomba dos Fidalgos. Do relatório apresentado à Câmara Municipal de Lisboa pelo Inspector de Incêndios Sr. Carlos José Barreiros, relativo ao estado do Serviço de Incêndios em 1870, destacamos esta passagem: "Ocupando-me de bombeiros não posso terminar sem aproveitar o ensejo de pagar o devido tributo de homenagem e reconhecimento à Humanitária Associação que sob modesto Titulo de Bombeiros Voluntários tantos e tão apreciáveis serviços tem feito a esta cidade nos dois últimos anos. Alguns dos sócios, que têm procurado instruir-se, já são bombeiros tão aptos como os homens de profissão, e não só se chegam para o fogo, mas como batem-se com tanto acerto e tanto sangue frio como eles. Prosperam rapidamente em Inglaterra e mesmo em França, as sociedades desta índole, havendo algumas que possuem, alem dum excelente material de socorros, um pessoal respeitável, tanto pelo número e qualidade como pela instrução. No nosso pais é uma ideia apenas nascente, mas prometedora, porque já tem adquirido incontestáveis direitos não só aos aplausos, mas como a bênção do público".


A 26 de Novembro de 1880 falecia Guilherme Cossoul, sucedendo no comando Darlaston Shore, e neste ano a Real Companhia de Voluntários Bombeiros transformou-se, por imperativos legais, no Corpo de Bombeiros da Real Associação dos Bombeiros Voluntários de Lisboa. Em 18 de Maio de 1885 realizou-se, no hipódromo de Belém, um concurso de ginástica, organizado pelo Real Ginásio Clube Português, e entre os números do programa figurava um simulacro de incêndio. Os Voluntários de Lisboa se apresentaram e executaram as manobras, a que o clube organizador conferiu diploma e medalha de prata "pelo arrojo e perícia dos seus componentes".O uniforme dos sócios activos consistia em calça e casaco de tecido azul, este com duas ordens de botões, charlateiras de três pernas de verniz preto, cinto de couro, machado com guardas de metal, espia entrelaçada a tiracolo, e capacete de couro do padrão dos Bombeiros Municipais de Lisboa, com um emblema composto por um V sobreposto por dois machados cruzados, e encimado pela coroa real. Em Outubro de 1889 o corpo activo era comandado por John B. Jauncey, tendo 30 bombeiros e 30 auxiliares (condutores e aguadeiros), com duas Estações. A 1ª era na Rua das Flores (onde hoje se encontra a oficina), e a 2ª na Rua dos Navegantes a Lapa. Em 1906 o material da Associação foi enriquecido com a aquisição de uma bomba a vapor da casa Shand Mason & Co., de Londres, que seria um elemento do maior valor para o combate a fogos, por ser a única do tipo na cidade. Devidamente apetrechados e formados, marcaram os Voluntários de Lisboa, nesta época, um dos padrões mais gloriosos da vida da Bomba dos Fidalgos. A 18 de Outubro de 1918, quando a associação celebrava as bodas de ouro, a Câmara Municipal de Lisboa criou a Unica medalha de Ouro Vernil da Cidade de Lisboa, conferindo-a à Associação dos Bombeiros Voluntários de Lisboa, pelos grandes e prestigiosos serviços à cidade. No ano de 1919 a República pela primeira vez conferiu a uma Associação as insígnias de Valor, Lealdade e Mérito, ao conceder o grau de Oficial da Ordem da Torre e da Espada aos Bombeiros Voluntários de Lisboa, por actos excepcionais de abnegação e sacrifício pela Pátria e pela Humanidade. Ao longo do seu historial, que já não é pequeno, à Bomba dos Fidalgos foram-lhe concedidas as Ordens de Cristo (Cavaleiro e Oficial), do Infante Dom Henrique, e a da Benemerência (Comenda), bem como é possuidora de todas as mais altas condecorações de bombeiros em nível nacional.


O corpo de Bombeiros Voluntários de Lisboa, dispoe de 9 veiculos de intervenção.
1 Veiculo Ligeiro de Combate a Incendios (VLCI);
7
1 Veiculo Florestal de Combate a Incendios (VFCI);
6
1 Veiculo Tanque Táctico Urbano (VTTU);
9
3 Ambulancias de Socorro (ABSC);
1 2 
1 Veiculo Transporte de Pessoal Geral (VTPG);
8
1 Veiculo com Equipamento Táctico de Apoio (VETA).
5


São definidas como Áreas de Actuação Propria do Corpo de Bombeiros Voluntários de Lisboa as seguintes freguesias:
•Castelo•Encarnação•Madalena•Martires
•Sacramento•Santa Engracia•Santiago•Santo Estevão
•Santos-o-Velho•S. Cristovão e S. Lourenço•São Miguel•São Nicolau
•São Paulo•São Vicente de Fora•Sé
1
Quartel Ricardo Gomes Fernandes
1
Situado no Largo do Barão de Quintela, o Quartel dos Bombeiros Voluntários de Lisboa tem sofrido algumas modificações desde que foi ocupado pelos antigos Bombeiros.
1
Dentro do Quartel ficam estacionados os veiculos VFCI 1, VLCI 1, ABSC 4 e ABTM 1.
1
Na Rua do Alecrim estava a saida do já abatido PSP 4, o Internacional. Foi desta saida que saiu o primeiro veiculo de Bombeiros a chegar ao incendio do Chiado ( pela rua nova do almada). Actualmente, apos uma remodelação nas instalações, foram encerradas estas portas, dando lugar aos armarios do pessoal, sala de formação e secretaria do comando.