Esta cache faz parte do projeto global dedicado aos Bombeiros. Projeto Bombeiros/Fire Department - Este é dedicado aos Bombeiros Voluntários Lisbonenses. Foi publicada em 28/Dezembro/2013, registou até hoje mais de 550 visitas. O FTF (1º a encontrar) pertence ao "WIMM Team".
Projeto Bombeiros/Fire Department
A 12 de Dezembro de 1910, os Bombeiros Voluntários Lisbonenses foram fundados.
O seu 1º Quartel foi na Rua das Flores em 1911, e o 1º Comandante: Eduardo Augusto Macieira, o seu primeiro Presidente da Direcção foi: Carlos Vasques, e o primeiro Presidente da Assembleia Geral foi: Eduardo Ferreira Pinto Basto
Depois mudaram-se para o 2º Quartel na Av. Duque de Loulé em 1914, e o 3º e último (actual) na Rua Camilo Castelo Branco em 1925
Na data da sua fundação a ‘Associação dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses’, já dispunha do seguinte material: bomba automóvel; 450 metros de mangueira nova, para a mesma; 1 bomba de caldeira; 1 carro de pronto socorro braçal; 1 manga de salvação; 4 escadas de ganchos; 2 lances de escadas de molas; 10 agulhetas; 1.150 metros de mangueira estreita; 1 maca braçal, coberta; 6 macas padiolas.
‘O Corpo Activo ficou composto por 24 bombeiros, previamente examinados pelo Comando do Corpo de Bombeiros Municipais, sendo 3 de 1.ª classe, 3 de 2.ª, 11 de 3.ª e 7 maquinistas. O Comando pertencia a John B. Jauncey (então Chefe da Divisão Auxiliar), Eduardo Augusto Macieira (Chefe de Secção) e Horatio Jauncey (Chefe da Secção, adido).
O material era pintado a cinzento, com traços vermelhos e letras doiradas.
???Permitimo-nos chamar a atenção para o facto de, pela primeira vez em Portugal, entrar uma viatura automóvel para o serviço de incêndios. Tratava-se de uma potente bomba, marca "Ferbeck", adquirida por Eduardo Augusto Macieira a José da Fonseca Cruz, representante da marca que havia feito inúmeras tentativas para a vender aos serviços oficiais.
São, por isso e indiscutivelmente, os Bombeiros Voluntários Lisbonenses a quem cabe a honra de ter introduzido em Portugal o sistema automóvel no serviço de incêndios, facto que realçam com justificado orgulho.
E é calcular a sensação que o facto produziu na opinião pública de então, tanto mais que a Corporação oficial se encontrava à míngua de material…
Pouco tempo depois surgia, também por iniciativa desta Associação, a primeira viatura automóvel para serviço de socorro a feridos em Portugal.
Para se fazer uma ideia do espírito de sacrifício e da férrea vontade dos componentes do Corpo Activo, basta dizer que não havia camarata para piquetes, pernoitando os Voluntários nas macas existentes e até por vezes no chão. Para lavagem do pessoal, quando este regressava, completamente sujo dos fogos, ou quando, de manhã, necessitava de fazer os rudimentares cuidados higiénicos, utilizava-se uma grande selha de madeira, que servia de lavatório comum…
Num anexo instalado nos baixos de uma propriedade pertencente à Casa Palmela, fez-se uma camarata onde pernoitava um grupo de condutores escolhidos entre os mais destemidos e categorizados "galegos da bomba" que então existiam, também, é claro, deficientemente instalados. Convém acentuar que nessa altura o material era todo de tracção manual ou a gado.
Com vista ao tratado de Aliança que estava em preparação com a Benemérita Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha, é solicitada ao Comando dos Bombeiros Municipais, em 19 de Dezembro de 1911, autorização para a organização de um quadro de pessoal de ambulância, nas seguintes bases: 4 médicos, 4 farmacêuticos hospitalares, 4 enfermeiros hospitalares e 20 enfermeiros auxiliares.
O material de saúde então existente era: 1 carro ambulância automóvel; 1 maca rodada; 2 macas braçais; 6 macas padiolas.Concedida essa autorização, foi firmado o Tratado de Aliança em 8 de Janeiro de 1912.’.
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