segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

GC32QZT - Fire Department/Bombeiros- B.V. Lisbonenses

Esta cache faz parte do projeto global dedicado aos Bombeiros. Projeto Bombeiros/Fire Department - Este é dedicado aos Bombeiros Voluntários Lisbonenses. Foi publicada em 28/Dezembro/2013, registou até hoje mais de 550 visitas. O FTF (1º a encontrar) pertence ao "WIMM Team". 


Projeto Bombeiros/Fire Department 



A 12 de Dezembro de 1910, os Bombeiros Voluntários Lisbonenses foram fundados.

O seu 1º Quartel foi na Rua das Flores em 1911, e o 1º Comandante: Eduardo Augusto Macieira, o seu primeiro Presidente da Direcção foi: Carlos Vasques, e o primeiro Presidente da Assembleia Geral foi: Eduardo Ferreira Pinto Basto

Depois mudaram-se para o 2º Quartel na Av. Duque de Loulé em 1914, e o 3º e último (actual) na Rua Camilo Castelo Branco em 1925

Na data da sua fundação a ‘Associação dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses’, já dispunha do seguinte material: bomba automóvel; 450 metros de mangueira nova, para a mesma; 1 bomba de caldeira; 1 carro de pronto socorro braçal; 1 manga de salvação; 4 escadas de ganchos; 2 lances de escadas de molas; 10 agulhetas; 1.150 metros de mangueira estreita; 1 maca braçal, coberta; 6 macas padiolas.
‘O Corpo Activo ficou composto por 24 bombeiros, previamente examinados pelo Comando do Corpo de Bombeiros Municipais, sendo 3 de 1.ª classe, 3 de 2.ª, 11 de 3.ª e 7 maquinistas. O Comando pertencia a John B. Jauncey (então Chefe da Divisão Auxiliar), Eduardo Augusto Macieira (Chefe de Secção) e Horatio Jauncey (Chefe da Secção, adido).



O material era pintado a cinzento, com traços vermelhos e letras doiradas.
???Permitimo-nos chamar a atenção para o facto de, pela primeira vez em Portugal, entrar uma viatura automóvel para o serviço de incêndios. Tratava-se de uma potente bomba, marca "Ferbeck", adquirida por Eduardo Augusto Macieira a José da Fonseca Cruz, representante da marca que havia feito inúmeras tentativas para a vender aos serviços oficiais.


São, por isso e indiscutivelmente, os Bombeiros Voluntários Lisbonenses a quem cabe a honra de ter introduzido em Portugal o sistema automóvel no serviço de incêndios, facto que realçam com justificado orgulho.
E é calcular a sensação que o facto produziu na opinião pública de então, tanto mais que a Corporação oficial se encontrava à míngua de material…


Pouco tempo depois surgia, também por iniciativa desta Associação, a primeira viatura automóvel para serviço de socorro a feridos em Portugal.



Era uma ambulância que além de um pequeno arsenal cirúrgico e todo o material para pensos e tratamentos de urgência, transportava macas braçais para condução de feridos, uma tenda em lona, enfim um pequeno hospital de sangue, volante, que tantos e tão valiosos serviços prestou numa época em que eram bem escassos os meios de proporcionar socorros urgentes às vítimas de graves desastres.


Para se fazer uma ideia do espírito de sacrifício e da férrea vontade dos componentes do Corpo Activo, basta dizer que não havia camarata para piquetes, pernoitando os Voluntários nas macas existentes e até por vezes no chão. Para lavagem do pessoal, quando este regressava, completamente sujo dos fogos, ou quando, de manhã, necessitava de fazer os rudimentares cuidados higiénicos, utilizava-se uma grande selha de madeira, que servia de lavatório comum…

Num anexo instalado nos baixos de uma propriedade pertencente à Casa Palmela, fez-se uma camarata onde pernoitava um grupo de condutores escolhidos entre os mais destemidos e categorizados "galegos da bomba" que então existiam, também, é claro, deficientemente instalados. Convém acentuar que nessa altura o material era todo de tracção manual ou a gado.

Com vista ao tratado de Aliança que estava em preparação com a Benemérita Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha, é solicitada ao Comando dos Bombeiros Municipais, em 19 de Dezembro de 1911, autorização para a organização de um quadro de pessoal de ambulância, nas seguintes bases: 4 médicos, 4 farmacêuticos hospitalares, 4 enfermeiros hospitalares e 20 enfermeiros auxiliares.


O material de saúde então existente era: 1 carro ambulância automóvel; 1 maca rodada; 2 macas braçais; 6 macas padiolas.Concedida essa autorização, foi firmado o Tratado de Aliança em 8 de Janeiro de 1912.’.

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